“Quando não podemos mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.”
Viktor Frankl
Essa frase diz muito, a meu ver. Apesar disso, talvez uma das coisas mais difíceis para nós, nessa existência, seja mudarmos a nós mesmos. Sabemos que é fundamental, quando pensamos que somos seres humanos em desenvolvimento, mas esse fato não diminui a dificuldade.
As mudanças e/ou ajustes em nossos comportamentos, pensamentos e atitudes, fazem parte do nosso amadurecimento pessoal e profissional. Um ser humano que não muda, não evolui. Afinal, somos seres dinâmicos, e não estáticos, como uma pedra.
Entendemos o nosso papel nessa existência, bem como a importância de sermos responsáveis por quem somos. Esse é o ponto crucial para que o nosso desenvolvimento enquanto espécie humana aconteça de forma saudável.
A única pessoa que você consegue mudar é você mesmo. Essa é a única certeza que nós temos. Em relação ao outro, conseguimos apenas influenciar mudanças, mas, no fim, a escolha de levar ou não essas mudanças para frente é individual.
Sei que mudar determinadas situações não é possível e que mudar a nós mesmo, muitas vezes, não é fácil, pois exige esforço, dedicação, vontade, perdas e, principalmente, um olhar aberto para lidarmos com nossas fraquezas e limitações.
Se nós não quisermos olhar pra nós mesmos, a mudança não acontecerá e é por isso que eu sempre falo que o autoconhecimento é um convite importante para esse olhar do EU. Além do mais, é também, um caminho sem volta, pois, a partir do momento que nós entramos nele, mudamos algo, por menor que seja, sendo impossível sermos aquele mesmo ser humano de antes.
Viktor Frankl, psiquiatra e neurologista, criador da logoterapia, a terapia do sentido, fundamenta todo seu estudo na ideia central sobre a importância de vivermos uma vida com sentido e significado. Até porque uma vida sem isso pode nos levar a um vazio existencial por não conseguirmos nos conectar conosco, com algo ou com alguém.
Mudar não é fácil e mudar nós mesmos, menos ainda. Então, com certeza, posso afirmar que, no momento em que entendemos o porquê da mudança, damos sentido a ela. Assim, ela acontece em seu ritmo e intensidade singular.
Essa semana, iniciamos mais um novo ano e, com ele, é normal pensarmos em mudanças e em coisas que queremos fazer de uma forma diferente.
- Você já pensou sobre isso?
- E sobre o que tem feito sentido na sua vida e gostaria de manter?
- O que gostaria de mudar? Fazer diferente?
Essas são importantes reflexões que nos ajudam, inclusive, a planejar o nosso ano. As metas também são uma ferramenta que podemos utilizar nesse momento, pois ajudam a ter um alvo, a focarmos no que queremos fazer e nas mudanças que queremos conquistar.
Convido você a pensar sobre as suas metas para 2022 de forma que traga sentido para sua vida.
Escreva-as em um papel que você deixará visível para que se lembre delas durante o ano e não perca o seu foco em seu desenvolvimento.
Forte abraço e até o próximo post,
Cris
2 comentários
Sylvia Leite
janeiro 30, 2022 at 13:24
Excelente reflexão e lembrança do quão importante é ter consciência do que traz sentido à nossa existência. Muitas vezes, nos perdemos nos diversos desafios cotidianos e esquecemos o propósito maior da existência.
Parabéns pelo seu trabalho e por auxiliar tantas pessoas a darem passos importantes em direção ao autoconhecimento, a mudanças sadias e, como consequência, à felicidade.
At.,
Sylvia Leite
Cristiane
janeiro 31, 2022 at 17:18
Oi Sylvia,
Fico feliz que tenha gostado e se identificado com essa reflexão. Termos clareza sobre o que faz sentido em nossas vidas é de extrema importância para vivermos bem e de forma saudável. Uma vida sem sentida traz um vazio existencial terrível.
Gratidão pela partilha.
Forte abraço,
Cris